quarta-feira, 11 de março de 2009

Para Hugo Silva Quintas.

Meu primo boêmio,
há tempos nossos corações batem afins.
Nem teus retornos constantes ao teu lar,
aquele que depois de ido
tu escolheste amar; fazem assim diminuir
esse amor que bate à minha porta para nos unir.
Saiba que sonho com nossas aventuras; e também nossas desventuras
aquelas que vivemos em nossa eterna infância,
marcada por infinitas andanças e vislumbres de um mundo em nossas mãos.
Perdoa esse teu primo, esse teu irmão,
que te escreve imerso em lágrimas, esses versos em dó-maior para teu dia,
este teu amigo que deixa refletir nos olhos a saudade desentranhada de ti.
Tu me conheces! Sabes de minha emoção incontida;
e que a nostalgia, por vezes me pega desavisado.
E nós somos dois afetados pela Poesia mundana,
somos almas afins, em comum destino
e entre nós há a certeza do amor
maior que o parentesco, maior que a dor da saudade
que talvez um dia, alguma espiritualidade
venha a explicar.

Do teu irmão, que seria capaz de dispôr de tudo quanto fosse necessário à felicidade dele, para ainda poder acompanhar quantos dias "10 de março" o destino nos vier presentear. Guilherme Carvalho Cavalcante Oliveira.

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