Eu não sei o que meu corpo abriga nessas noites quentes de verão
e nem me importa que mil raios partam qualquer sentido vago de razão
eu ando tão down...
outra vez vou te cantar, vou te gritar, te rebocar do bar
e as paredes do meu quarto vão assistir comigo a versão nova de uma velha história
e quando o sol vier socar minha cara, com certeza você já foi embora
eu ando tão down...
outra vez vou me esquecer, pois nessas horas pega mal sofrer
na privada eu vou dar com a minha cara de panaca pintada no espelho
e me lembrar, sorrindo, que o banheiro é a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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