sob o jugo de Deus,
a mim só me resta a angústia.
de dia sou cristão,
mas a noite quando até o véu em si escurece
a ninguém engano: quem me olha, me diz pagão.
me apego ao terço, livro e à Santa
não sou eu de maldar, maldizer ou amaldiçoar
apenas rogo, no silêncio entre meus botões,
que sobre mim não recaia
a ira dos que não me veem rezar.
aquele que me lê, julgando meu verso por ironia,
a si mesmo desafia: vê só este! mal lá conhece a liturgia!
mas dentro de mim mora este ser:
que, resoluto e em silêncio,
apenas crê.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
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