Hoje sou meu próprio céu,
e minha aurora tem mais cores
que as pobres horas das tardes vazias.
No meu céu pairam cometas e Três-Marias,
nas minhas nuvens
diluo minhas lágrimas e meus objetos esquecidos,
que aos poucos, como pequenos comprimidos,
eu deixo escapar.
No vão que é meu céu,
correm sentimentos estranhos, raios e trovões
fugazes e poderosos,
como as paixões que um dia vivi.
por Guilherme.
quinta-feira, 5 de março de 2009
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