Meu primo boêmio,
há tempos nossos corações batem afins.
Nem teus retornos constantes ao teu lar,
aquele que depois de ido
tu escolheste amar; fazem assim diminuir
esse amor que bate à minha porta para nos unir.
Saiba que sonho com nossas aventuras; e também nossas desventuras
aquelas que vivemos em nossa eterna infância,
marcada por infinitas andanças e vislumbres de um mundo em nossas mãos.
Perdoa esse teu primo, esse teu irmão,
que te escreve imerso em lágrimas, esses versos em dó-maior para teu dia,
este teu amigo que deixa refletir nos olhos a saudade desentranhada de ti.
Tu me conheces! Sabes de minha emoção incontida;
e que a nostalgia, por vezes me pega desavisado.
E nós somos dois afetados pela Poesia mundana,
somos almas afins, em comum destino
e entre nós há a certeza do amor
maior que o parentesco, maior que a dor da saudade
que talvez um dia, alguma espiritualidade
venha a explicar.
Do teu irmão, que seria capaz de dispôr de tudo quanto fosse necessário à felicidade dele, para ainda poder acompanhar quantos dias "10 de março" o destino nos vier presentear. Guilherme Carvalho Cavalcante Oliveira.
quarta-feira, 11 de março de 2009
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- eu não sou poetisa, meu caro.
ResponderExcluirNão tenho o seu dom.
;*