domingo, 1 de março de 2009

Queria dizer aqui algumas palavras que extrapolassem o óbvio. Que fossem além da aurora e derrubassem a barreira do tempo. Queria virar uma ampulheta de cabeça pra baixo e voltar para tempos que nunca vivi. Amores proibidos e despedidas solenes, pois sei que o horizonte é mais do que apenas um véu para o infinito. Quero uma mulher a repousar em meus sonhos. Uma mulher que me desvie do meu caminho... e que seja doce desviar-se. E mais: quero-a drástica, repentina! É disso que preciso. Neste momento, vivo a agonia dos dias ordinários. Eu quero um relógio que não marque as horas e um poema sem versos, sem nexo, onde eu possa me perder em meios às palavras soltas e às fantasias de carnaval que eu mesmo criei.
Como disse meu amigo Lucas: "o nosso leste é para poucos".

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Sabe quando você acha que perdeu
sem ao menos ter lutado?
Que cada parte do seu futuro
é um reflexo do passado.
Você finge que esquece,
finge que não tem amor nesse coração.
Mas nem tudo que você leva consigo
está guardado na palma da sua mão.



por Guilherme.

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